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A questão da imagem é constante em sua obra.

 

Realidade e ficção permeiam toda obra devido ao seu trabalho como diretora de arte de cinema.

 

A artista Claudia Briza dialoga com a linguagem cinematográfica, criando espaços fictícios, utilizando restos de cenários, projeções de vídeos, instalações, fotos, cortando e colando fragmentos de filmes em narrativas que  refletem poder, violência, imposição, religião, memória, imagem, tempo, impermanência e equilíbrio.

A artista filma e finaliza seus vídeos e fotografias com todo aparato da linguagem cinematográfica como: movimentos de câmera, travelling, pós produção de imagem e som, figurinos, restos de cenários e iluminação de estúdio. Seus vídeos e fotografias são atravessados por questionamentos a cerca da criação da ilusão de um espaço selado da imagem cinematográfica. “No entanto, mais do que contribuir para uma possível identificação com o espaço-tempo da ficção, habitado por personagens cuidadosamente enquadrados, parece que a artista busca expandir esse quadro, de modo a abarcar também os seus bastidores, evidenciando assim a sua artificialidade e fragilidade, assim como das narrativas que delas estão projetadas.” – Olivia Ardui

 

Nos trabalhos mais recentes, preocupada com os desmatamentos, os apagamentos e outras atrocidades sociais, a artista vem usando fotos aéreas jornalísticas de regiões impactadas pelas atividades agrícolas como referencia, para realizar pinturas com tinta acrílica. A pelúcia tem sido o seu suporte pictórico.

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